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apto. 13

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penso que

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seres apaixonados

tornam-se meio esquecidos

por consequência.

estranho quando lembro

facilmente

das coisas que me são caras.

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leia isso

um poema para minha amiga cega

frouxos malditos frouxos sorrisos nômades experiências realmente dignas de alegria que de meu quarto somente relembro-as como um filho de um pai que sorria e tinha olhos bonitos - não o meu. percorremos aquilo uma tarde toda entramos e saímos de uma livraria, então eu fumei meus cigarrinhos enquanto você lia uns versinhos pra você mesma e a noite parecia escura e calma. eu até pensei que as mortes haviam parado que as guerras não existiam que nosso país não estava numa pior e eu não sou culpado por querer esquecer isso um pouco e você não é culpada por querer amar alguém decente e nem por ler versinhos de amor e quebrar-se em pedacinhos sem problemas, eu varro e tento fazer algo pra ficar em pé; te ajudando como você me ajudou quando o chão sujo coçou a nossa bunda e eu tive que chorar por dentro por alguém que hoje me quer morto. e anteontem e ontem e hoje 26 27 28 realmente isso sequer importa já que mostrastes o que nun

friday, may, 13th

meu grande amor tem um nome estranho e um jeito muito engraçado de grasnar suas palavras uma bunda bela peitos aprazíveis e uma boca molhada ela não me diz palavras há meses ela está de mal comigo ela não está aqui ela não está ali ela está longe do meu peito

digamos que esse poema foi desativado

estou preocupado com a mulher que não me ama. não porque ela não me ama mas porque também ela não ama o que acontece à sua volta como eu e como você e como algo que não seja um gato um cão ou alguma música. sinto que ela está distante das coisas que poderiam anestesiar sua sensação de estupro da vida. ela me parece recorrentemente fatigada e precisa de algo algo que não sei o que é algo que não é o que tenho para dá-la. estou preocupado com a mulher que amo porque geralmente quando me sinto mal eu sumo e isso ela faz melhor ainda.

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